Pelo título do post vocês podem perceber como, aos poucos, começo a introduzir a língua inglesa definitivamente na minha vida. Eu a anotei rapidamente na aula enquanto assistia a uma demonstração de como lidar com uns grãozinhos bem bonitinhos (que eu não conhecia) chamados Kasha. "Envolvê-los no ovo antes de cozinhá-los vai deixá-los mais macios" disse o professor. E assim evoluem meus pensamentos: metade em inglês, metade em português. Alguns outros exemplos são:
Preciso ir down pra ter o dinner.
It´s better IF I cross a avenida.
Acho que vai raining today.
Colocar boiling water e tampar a pan, long time cook em fogo baixo.
Preciso carry minha umbrella.
E por aí vai...! Se continuar me esforçando, acredito que chego lá!
Hoje quando voltava da escola, a pé (por volta das 14:00 – algumas sextas saio mais cedo!), haviam muitos americanos almoçando nos restaurantes do caminho. E eu voltei reparando nos pratos, lógico. A maior parte era pizza, uma delas era a impressionante e inédita (ao menos pra mim)... PIZZA DE PENNE! Isso mesmo, uma pizza tipo “massa grossa” coberta com macarrão tipo penne com molho de tomate... Mas que coisa mais saudável não?
Pra amenizar o show de “Maus hábitos alimentares”, seguem algumas – boas - razões para preferirmos os orgânicos:
1) Proteger as gerações futuras.
Crianças usualmente são 164 vezes mais sensíveis do que adultos aos pesticidas na comida (causadores de câncer). Escolhas que fazemos neste momento são críticas para definir a saúde de nossas crianças e de nosso planeta.
2) Proteger a qualidade da Água
Aqui nos EUA, o órgão responsável pela proteção do meio-ambiente estima que os pesticidas – causadores de câncer – contaminam o solo em 38 estados, poluindo a água potável de mais da metade da população. (Não tenho os dados brasileiros agora, mas imagino que no Brasil a situação seja semelhante, ou até pior)
3) Conteúdo Nutricional maior
Os orgânicos têm o sabor melhor. Estudos indicam que a comida organicamente cultivada tem maior quantidade de Vitamina C, Magnésio, Fósforo e ferro – todos nutrientes essenciais para o funcionamento saudável do nosso corpo. Comendo frutas e vegetais orgânicos nós ainda aumentamos a absorção de antioxidantes em 30%.
4) Promover a biodiversidade
Uma cultura orgânica bem conduzida beneficia o ecossistema nativo promovendo a biodiversidade biológica. Todas as formas de vida, das bactérias aos mamíferos, são beneficiadas.
5) Economizar energia
A aplicação de pesticidas e fertilizantes consome muita energia. A produção de orgânicos, que não leva tais produtos, requer 1/3 menos de energia do que a produção de frutos e legumes convencionais.
6) Prevenir a erosão do solo
Técnicas convencionais de produção resultam em grande perda de solo. Culturas orgânicas ajudam a preservar o solo da erosão.
7) Ajudar pequenos produtores
Os orgânicos são primariamente produzidos por pequenos agricultores já que o cultivo deles requer atenções que dificultam a produção em larga escala. As fazendas de orgânicos são uma das poucas alternativas de sobrevivência deixada aos pequenos agricultores.
8) Proteger fazendeiros e seus trabalhadores
São reportados muitos casos de envenenamento por pesticidas em trabalhadores de fazendas. Pessoas que trabalham se expondo aos herbicidas têm 06 vezes mais chances de desenvolverem câncer, segundo o Instituto de Câncer Americano.
9) Manter a química longe dos seus pratos
Muitos pesticidas usados no cultivo convencional foram aprovados para tal uso antes da finalização de muitas pesquisas científicas. Atualmente, com as pesquisas finalizadas, a Agência de proteção ao meio-ambiente, nos EUA, considera que:
60% de todos os herbicidas
90% de todos os fungicidas
30% de todos os inseticidas
São CARCINOGÊNICOS, ou seja, capazes de causar câncer.
Nice to meet you, Kasha Grain!
Uhmmmmm delícia....! Lindas beringelas orgânicas sendo roasted pra se transformarem num delicioso "Baba Ghanoush"!!
Depois de muitos testes de técnicas básicas de cozimento, hora de comer, e muito bem!!
Um ótimo final de semana a todos.
Maria AMORA
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Passar no Egg pra ficar mais Fluffy!
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Local:
New York, NY, USA
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Frase do Dia
FBI na residência
Quem acompanha os textos desde o começo deve lembrar que contei que a residência onde moro é também um lar para idosos e aposentados.... Então já havia apresentado a vocês a Dona Rodolfa, uma senhora que vive aqui há muitos anos. Bem, por esses dias conheci também a Dona Fernanda....
As duas são iguaizinhas e, por isso mesmo, falam mal uma da outra. Então, o que tenho feito para treinar meu Inglês nos jantares? Tenho revezado. Um dia me sento ao lado de Dona Rodolfa, que reclama muito da Dona Fernanda. Nesse dia aprendo as novas expressões. No outro dia, me sento ao lado da Dona Fernanda, que por sua vez reclama da Dona Rodolfa... e usa as mesmas qualidades (Hora de conferir se aprendi direitinho!) Confuso? Pra mim também! Mas o importante é que estou treinando meus ouvidos e expandindo demais meu vocabulário (Elas usam cada palavra para descrever uma à outra...!).
É claro que não expresso minha opinião, de jeito nenhum! Caso contrário isso aqui pode ficar perigoso pra mim..!
O fato é que a Dona Fernanda é uma espécie de "chefe da máfia". Todos os novatos (e os velhacos também) recorrem a ela para autorizações, dúvidas e esclarecimentos.
Olha a confusão dessa semana: Havíamos - todos os moradores - recebido um memorando proibindo a colocação de cadeiras no hall do elevador. As moradoras mais antigas ignoraram a proibição, alegando fazer isso há mais de 10 anos.
Bem, como estamos nos EUA (País da CIA e FBI) a direção da residência analisou todas as filmagens para saber quem continuava levando cadeiras para os Halls dos 16 andares! E eles descobriram: estava envolvida toda a Gangue coordenada pela Dona Fernanda (Inclusive a própria)!! Todas as flagradas com a "boca na botija" receberam cartas da direção com as imagens das filmagens (acredite)!! Entre uma garfada e outra (estava jantando, lembra?), pude ver as cartas e ouvir todas as reclamações do resto da gangue, que já planeja uma manifestação na diretoria....
Ai coitados desses diretores, não sabem o que os aguarda!!!
As duas são iguaizinhas e, por isso mesmo, falam mal uma da outra. Então, o que tenho feito para treinar meu Inglês nos jantares? Tenho revezado. Um dia me sento ao lado de Dona Rodolfa, que reclama muito da Dona Fernanda. Nesse dia aprendo as novas expressões. No outro dia, me sento ao lado da Dona Fernanda, que por sua vez reclama da Dona Rodolfa... e usa as mesmas qualidades (Hora de conferir se aprendi direitinho!) Confuso? Pra mim também! Mas o importante é que estou treinando meus ouvidos e expandindo demais meu vocabulário (Elas usam cada palavra para descrever uma à outra...!).
É claro que não expresso minha opinião, de jeito nenhum! Caso contrário isso aqui pode ficar perigoso pra mim..!
O fato é que a Dona Fernanda é uma espécie de "chefe da máfia". Todos os novatos (e os velhacos também) recorrem a ela para autorizações, dúvidas e esclarecimentos.
Olha a confusão dessa semana: Havíamos - todos os moradores - recebido um memorando proibindo a colocação de cadeiras no hall do elevador. As moradoras mais antigas ignoraram a proibição, alegando fazer isso há mais de 10 anos.
Bem, como estamos nos EUA (País da CIA e FBI) a direção da residência analisou todas as filmagens para saber quem continuava levando cadeiras para os Halls dos 16 andares! E eles descobriram: estava envolvida toda a Gangue coordenada pela Dona Fernanda (Inclusive a própria)!! Todas as flagradas com a "boca na botija" receberam cartas da direção com as imagens das filmagens (acredite)!! Entre uma garfada e outra (estava jantando, lembra?), pude ver as cartas e ouvir todas as reclamações do resto da gangue, que já planeja uma manifestação na diretoria....
Ai coitados desses diretores, não sabem o que os aguarda!!!
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
À procura das abóboras orgânicas
Hoje iniciei minha segunda semana de curso! E parece que uma rolha saiu dos meus ouvidos, de repente passei a entender as aulas, os colegas e tudo o mais. Outro fato interessante é que eu me entendi com o cadeado do meu armário na escola. Ele funciona assim: 3 voltas para a direita no número 17, depois 1 vez para a esquerda no 15 e uma meia volta à direita até o 25. Simples não? Mas na semana passada perdi em média 10 minutos a cada vez que tinha que abri-lo e estive a ponto de lançá-lo na cabeça da pessoa que me vendeu!
Passou....! É só ter paciência Maria Amora, diriam meus sábios pais e amigos.
What a Fucking american locker!
Ontem fui bicicletar novamente no “River side Park” e continuo achando essa a melhor ciclovia do mundo! Na volta, na Cia da sempre animada Cris Areta, parei no Chelsea Market pra “dar uma olhadinha".
O lindo e descolado "Chelsea Market"
A olhadinha durou quase 2 horas. Um encanto de lugar. Cheio de comidinhas caprichadas, docinhos decorados, cup cakes lindos, lagostas suculentas, sushis apetitosos (e baratinhos) e... minha mais nova obsessão: Abóboras! A natureza devia estar apaixonada quando fez esse legume. Ele é todo bonito: design, simetria, cores. Vocês não acham?
Cakes e Cup cakes (Parecem muuuuiiiito bons!)
Dá vontade de enquadrá-los!
Elas são mesmo um capricho da natureza!
Beijão
Maria Amora
Passou....! É só ter paciência Maria Amora, diriam meus sábios pais e amigos.
What a Fucking american locker!
Ontem fui bicicletar novamente no “River side Park” e continuo achando essa a melhor ciclovia do mundo! Na volta, na Cia da sempre animada Cris Areta, parei no Chelsea Market pra “dar uma olhadinha".
O lindo e descolado "Chelsea Market"
A olhadinha durou quase 2 horas. Um encanto de lugar. Cheio de comidinhas caprichadas, docinhos decorados, cup cakes lindos, lagostas suculentas, sushis apetitosos (e baratinhos) e... minha mais nova obsessão: Abóboras! A natureza devia estar apaixonada quando fez esse legume. Ele é todo bonito: design, simetria, cores. Vocês não acham?
Cakes e Cup cakes (Parecem muuuuiiiito bons!)
Dá vontade de enquadrá-los!
Elas são mesmo um capricho da natureza!
Beijão
Maria Amora
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sábado, 24 de setembro de 2011
Pumpkins! O Halloween está chegando....
Com a proximidade do Halloween, as lojas estão repletas de fantasias de monstrinhos... Estou curiosa pra saber se todo mundo sai na rua fantasiado, incluindo as pessoas sérias, como eu..... eheh
Decoração na entrada do Whole Foods, onde eu comprei meu almoço...
Decoração na entrada do Whole Foods, onde eu comprei meu almoço...
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Pumpkins
Pessoas
Hoje o dia amanheceu quente. Quente e nublado. E suado, se é que posso usar esse atributo para descrever um dia.
E eu amanheci tranqüila. Com uma confortável sensação de dever cumprido.
Na noite anterior, meu único programa foi um afazer doméstico que eu vinha adiando: Lavar roupas. Adiava porque precisava aprender algumas coisas para fazê-lo, não era só ir ao tanque ou à máquina de lavar e executar a tarefa. Envolvia cartões, recargas, sabões e amaciantes em folhinhas.
Aí é que entrou em cena minha mais nova amiga Cris Areta (a partir de agora passo a falar de alguns amigos que vão surgindo por aqui. Estou usando nomes fictícios, inventados por mim, porque acho deselegante citá-los sem uma formal autorização.). Ela é uma garota que já vive aqui por 2 meses e sabe das regras. Claro que não aprendeu sozinha, aqui a lógica da “transmissão de conhecimento de experientes para novatos” funciona muito bem.
Ela me ensinou tudo sobre a lavanderia e, muito solidária que é, permaneceu ao meu lado durante todo o ciclo de lavagem e secagem: que durou aproximadamente 2 horas, incluindo o jantar.
Por que é que estou falando sobre lavagens de roupas enquanto a cidade pulsa lá fora?
Nessas quase duas horas em que fiquei na lavanderia, entre idas e vindas, tive a honra de conhecer melhor 2 das senhoras que moram aqui há muitos anos: A Dona Rodolfa e a Dona Elba. Percebi também que minha atual casa funciona também como uma residência para idosos e aposentados. Como acho conveniente essa junção! Nós que somos jovens podendo passar tanto tempo assim ao lado de pessoas mais velhas, experientes e – o melhor de tudo – com todo o tempo do mundo para conversar. Eu espero que as pessoas aproveitem tanto isso como eu vou aproveitar.
Voltemos ao dia suado. Acordei e resolvi encarar o metrozão até o Harlem porque queria um supermercado com preço de supermercado e não com preço de boutique como esses daqui do bairro. Convidei a amiga Cris Areta que, sempre pronta e animada, topou! E lá fomos nós.
Vai caber a Maria Amora aí?
Descemos no bairro do Harlem e logo já notei a diferença. É mais periférico, com muitos comércios populares. Mas lá vi uma simplicidade que me agradou: Cruzei várias bancas de frutas e legumes e, claro, dei uma paradinha em todas. E ainda sob efeito das minhas aulas de identificação, reparei que em uma delas devia ter uns 10 tipos de mandioca, mais do que eu havia visto na escola. Em outra vi coco, que tinha acabado de ser cortado, embaladinho no saquinho pra venda e também mangas cortadas em forma de rosa e espetadas num palito, tudo pra ser consumido ali mesmo, na rua. Vi também a devoção exposta nas casas e uma Nossa Senhora ali na rua, que, imagino, tenha sido paga pela comunidade local e seja também mantida por eles. Achei bonito.
Protegei-nos Virgem Del Carmen!
Na volta corríamos para chegar no almoço aqui em casa, que ia até às 14 horas. Estávamos bem perto quando o metrô parou. Parou e assim ficou parado por 35 minutos! Não houve explicação, mas depois dos 35 minutos o vagão foi capengando até a próxima estação e nós todos descemos. Perdemos o almoço. Mas ganhamos uma caminhada e uma paradinha no Whole Foods pra comprar comida.
Bom foi assim o sábado. Tranquilo e um pouco suado. E feliz.
A galera de saco cheio de ficar no metrô parado... (Óia o bonitinho lá na direita eheh)
E eu amanheci tranqüila. Com uma confortável sensação de dever cumprido.
Na noite anterior, meu único programa foi um afazer doméstico que eu vinha adiando: Lavar roupas. Adiava porque precisava aprender algumas coisas para fazê-lo, não era só ir ao tanque ou à máquina de lavar e executar a tarefa. Envolvia cartões, recargas, sabões e amaciantes em folhinhas.
Aí é que entrou em cena minha mais nova amiga Cris Areta (a partir de agora passo a falar de alguns amigos que vão surgindo por aqui. Estou usando nomes fictícios, inventados por mim, porque acho deselegante citá-los sem uma formal autorização.). Ela é uma garota que já vive aqui por 2 meses e sabe das regras. Claro que não aprendeu sozinha, aqui a lógica da “transmissão de conhecimento de experientes para novatos” funciona muito bem.
Ela me ensinou tudo sobre a lavanderia e, muito solidária que é, permaneceu ao meu lado durante todo o ciclo de lavagem e secagem: que durou aproximadamente 2 horas, incluindo o jantar.
Por que é que estou falando sobre lavagens de roupas enquanto a cidade pulsa lá fora?
Nessas quase duas horas em que fiquei na lavanderia, entre idas e vindas, tive a honra de conhecer melhor 2 das senhoras que moram aqui há muitos anos: A Dona Rodolfa e a Dona Elba. Percebi também que minha atual casa funciona também como uma residência para idosos e aposentados. Como acho conveniente essa junção! Nós que somos jovens podendo passar tanto tempo assim ao lado de pessoas mais velhas, experientes e – o melhor de tudo – com todo o tempo do mundo para conversar. Eu espero que as pessoas aproveitem tanto isso como eu vou aproveitar.
Voltemos ao dia suado. Acordei e resolvi encarar o metrozão até o Harlem porque queria um supermercado com preço de supermercado e não com preço de boutique como esses daqui do bairro. Convidei a amiga Cris Areta que, sempre pronta e animada, topou! E lá fomos nós.
Vai caber a Maria Amora aí?
Descemos no bairro do Harlem e logo já notei a diferença. É mais periférico, com muitos comércios populares. Mas lá vi uma simplicidade que me agradou: Cruzei várias bancas de frutas e legumes e, claro, dei uma paradinha em todas. E ainda sob efeito das minhas aulas de identificação, reparei que em uma delas devia ter uns 10 tipos de mandioca, mais do que eu havia visto na escola. Em outra vi coco, que tinha acabado de ser cortado, embaladinho no saquinho pra venda e também mangas cortadas em forma de rosa e espetadas num palito, tudo pra ser consumido ali mesmo, na rua. Vi também a devoção exposta nas casas e uma Nossa Senhora ali na rua, que, imagino, tenha sido paga pela comunidade local e seja também mantida por eles. Achei bonito.
Protegei-nos Virgem Del Carmen!
Na volta corríamos para chegar no almoço aqui em casa, que ia até às 14 horas. Estávamos bem perto quando o metrô parou. Parou e assim ficou parado por 35 minutos! Não houve explicação, mas depois dos 35 minutos o vagão foi capengando até a próxima estação e nós todos descemos. Perdemos o almoço. Mas ganhamos uma caminhada e uma paradinha no Whole Foods pra comprar comida.
Bom foi assim o sábado. Tranquilo e um pouco suado. E feliz.
A galera de saco cheio de ficar no metrô parado... (Óia o bonitinho lá na direita eheh)
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Nossa Senhora Del Carmen
Local:
New York, NY, USA
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Enokidake pra vocês!
As coisas realmente começaram pra mim, aqui em NYC!
E eu quase caí da carroça, porque estava em desaceleração. Mas depois de quatro dias intensos, posso dizer que sobrevivi. Percebi isso hoje, quando novamente errei o caminho de volta pra casa. Só erra quem está vivo não é mesmo?
E pela segunda vez em uma semana, subi na vida: De responsável pelo almoxarifado virei a supervisora da classe. Ah... bem que eu gostaria de dizer que isso foi mérito meu, mas não, só aconteceu porque meu nome começa com T e porque um dos alunos pulou fora do barco. Coisa de americano.
Confiram comigo se eu não sou a pessoa mais adequada para esta função, no momento:
1) sou a única aluna da classe que não fala inglês como língua nativa.
2) Minha função como supervisora é, basicamente, dizer a todos os outros 15 estudantes o que – e como – eles devem fazer. Exemplo: Pedir ao canadense que limpe direito o ralo debaixo dos tanques de sanitização.
Bem, a vida está fácil então.
Vamos à parte agradável:
Ontem e hoje estamos excursionando pelos legumes e frutas e eu, que sou uma assídua devoradora dos mesmos, me espantei com a variedade:
- experimentamos 04 tipos de abóboras, dentre eles, a “Spaghetti”. Essa me encantou....! Depois de assada, ela fica parecida com um spaguetinho bem delicado... Um Luxo.
As abóboras são riquíssimas em Vitamina C e são queridinhas dos Chefs porque, com elas, você tem muitas opções saborosíssimas.
- Provamos 10 tipos de cogumelos, ou fungos. Essa foi a melhor parte pra mim, porque adoro aqueles guarda-chuvinhas crocantes. Até orelha-de-pau tinha! Aqui chama Woodear, o que confere glamour, mas não se iluda: Estamos falando daquela mesma orelha de pau que encontramos nos troncos das árvores.
Nesse grupo todo, os meus preferidos são os Enokidake, que eu já conhecia (um pouco). Esses, novamente, os mais bonitos da turma dos cogumelos...!
Palmas também pro Chanterelle, que além de ser amarelo vivo, tem esse nome pomposo e também é muito gostoso (ih rimou!).
Os nossos amigos Mushrooms (cogumelos) possuem baixa quantidade de calorias com um altíssimo valor protéico. O que faz deles os reis da galera natureba light!
Os bichinhos também têm alta concentração de Vitamina D, que é super raro de encontrar na alimentação. Mas pra falar mais sobre isso, preciso pesquisar um pouco mais.
Um ótimo final de semana pra todos. Eu, por aqui, nunca desejei tanto uma sexta feira!
Até loguinho!
Maria Amora
E eu quase caí da carroça, porque estava em desaceleração. Mas depois de quatro dias intensos, posso dizer que sobrevivi. Percebi isso hoje, quando novamente errei o caminho de volta pra casa. Só erra quem está vivo não é mesmo?
E pela segunda vez em uma semana, subi na vida: De responsável pelo almoxarifado virei a supervisora da classe. Ah... bem que eu gostaria de dizer que isso foi mérito meu, mas não, só aconteceu porque meu nome começa com T e porque um dos alunos pulou fora do barco. Coisa de americano.
Confiram comigo se eu não sou a pessoa mais adequada para esta função, no momento:
1) sou a única aluna da classe que não fala inglês como língua nativa.
2) Minha função como supervisora é, basicamente, dizer a todos os outros 15 estudantes o que – e como – eles devem fazer. Exemplo: Pedir ao canadense que limpe direito o ralo debaixo dos tanques de sanitização.
Bem, a vida está fácil então.
Vamos à parte agradável:
Ontem e hoje estamos excursionando pelos legumes e frutas e eu, que sou uma assídua devoradora dos mesmos, me espantei com a variedade:
- experimentamos 04 tipos de abóboras, dentre eles, a “Spaghetti”. Essa me encantou....! Depois de assada, ela fica parecida com um spaguetinho bem delicado... Um Luxo.
As abóboras são riquíssimas em Vitamina C e são queridinhas dos Chefs porque, com elas, você tem muitas opções saborosíssimas.
- Provamos 10 tipos de cogumelos, ou fungos. Essa foi a melhor parte pra mim, porque adoro aqueles guarda-chuvinhas crocantes. Até orelha-de-pau tinha! Aqui chama Woodear, o que confere glamour, mas não se iluda: Estamos falando daquela mesma orelha de pau que encontramos nos troncos das árvores.
Nesse grupo todo, os meus preferidos são os Enokidake, que eu já conhecia (um pouco). Esses, novamente, os mais bonitos da turma dos cogumelos...!
Palmas também pro Chanterelle, que além de ser amarelo vivo, tem esse nome pomposo e também é muito gostoso (ih rimou!).
Os nossos amigos Mushrooms (cogumelos) possuem baixa quantidade de calorias com um altíssimo valor protéico. O que faz deles os reis da galera natureba light!
Os bichinhos também têm alta concentração de Vitamina D, que é super raro de encontrar na alimentação. Mas pra falar mais sobre isso, preciso pesquisar um pouco mais.
Um ótimo final de semana pra todos. Eu, por aqui, nunca desejei tanto uma sexta feira!
Até loguinho!
Maria Amora
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Local:
New York, NY, USA
Mais algumas fotos...
Trabalho da tarde no meu escritório em Manhattan:
Minha abóbora preferida (Spaguetti). Prometo ser mais rápida na próxima vez...:
A caminho de casa, depois de tanto trabalho (Maria Amora - Faz favor de não se perder tanto porque vai chover!!):
Minha abóbora preferida (Spaguetti). Prometo ser mais rápida na próxima vez...:
A caminho de casa, depois de tanto trabalho (Maria Amora - Faz favor de não se perder tanto porque vai chover!!):
Mushrooms (Também conhecidos como cogumelos ou fungos)
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Meu escritório
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terça-feira, 20 de setembro de 2011
Inflamação cerebral (temporária I hope)
Nossa...!! Hoje bati recorde mundial de seguidores no blog da Maria Amora... São 06 seguidores oficiais e de alto gabarito!
Isso me deixa muito honrada e também me chama para a responsabilidade. Prometo a eles que me esforçarei ao máximo para escrever coisinhas interessantes. Mas antes que isso pareça papo de Político, parei.
Falando em político, sei que a Dilma está em NYC, mas ainda não encontrei com ela. Aliás, tenho até receio de tê-la encontrado e não ter percebido. Desde que comecei o curso, na última segunda-feira, tenho me esforçado tanto que sinto minha cabeça inflamada. Espero que a Vitamina D que eu venho tomando em glóbulos ajude mesmo o berçário de neurônios, porque eu precisarei de muitos novos!
Durante o curso, temos empregos (Jobs) ou responsabilidades específicas a cada semana. Nesta fui “sorteada” para ser a “Responsável pelo almoxarifado”. Isso significa que eu tenho que chegar na aula 30 minutos mais cedo e conferir se os funcionários separaram direitinho os ingredientes do dia! Simples, não? Seria.... se tudo não fosse em Inglês! Porque eu nunca cozinhei em inglês e nem passou pela minha cabeça essa preocupação enquanto eu passeava pelo Mercadão Municipal, no Brasil... Minha sorte é que eu tenho colegas de curso com muita paciência para me explicar que o alho poró é o leek, e que a cebolinha verde é o scallion! Prazer em conhecê-los, melhor, Nice to meet you!
Quando terminei o segundo dia de aula hoje, vinha caminhando, a cabeça pulsando, me preocupava em achar um costureiro pra fazer barras nas minhas calças de chef, pensava nos horários de amanhã cedo, na homework, na prova de sexta.... quando errei o caminho e passei na frente de um museu, muito bonito, na qual li a frase da foto que postei aqui.
A frase me ajudou – e muito - a refletir numa maneira de cuidar do meu cérebro inflamado... Espero estar no caminho certo! E agradeço ao William Barrett, autor da frase.
As minhas calças de chef? Sim, eu achei um costureiro – tailor - japa que fará a barra pra próxima quinta!
Um beijão a todos!
Maria Amora
Isso me deixa muito honrada e também me chama para a responsabilidade. Prometo a eles que me esforçarei ao máximo para escrever coisinhas interessantes. Mas antes que isso pareça papo de Político, parei.
Falando em político, sei que a Dilma está em NYC, mas ainda não encontrei com ela. Aliás, tenho até receio de tê-la encontrado e não ter percebido. Desde que comecei o curso, na última segunda-feira, tenho me esforçado tanto que sinto minha cabeça inflamada. Espero que a Vitamina D que eu venho tomando em glóbulos ajude mesmo o berçário de neurônios, porque eu precisarei de muitos novos!
Durante o curso, temos empregos (Jobs) ou responsabilidades específicas a cada semana. Nesta fui “sorteada” para ser a “Responsável pelo almoxarifado”. Isso significa que eu tenho que chegar na aula 30 minutos mais cedo e conferir se os funcionários separaram direitinho os ingredientes do dia! Simples, não? Seria.... se tudo não fosse em Inglês! Porque eu nunca cozinhei em inglês e nem passou pela minha cabeça essa preocupação enquanto eu passeava pelo Mercadão Municipal, no Brasil... Minha sorte é que eu tenho colegas de curso com muita paciência para me explicar que o alho poró é o leek, e que a cebolinha verde é o scallion! Prazer em conhecê-los, melhor, Nice to meet you!
Quando terminei o segundo dia de aula hoje, vinha caminhando, a cabeça pulsando, me preocupava em achar um costureiro pra fazer barras nas minhas calças de chef, pensava nos horários de amanhã cedo, na homework, na prova de sexta.... quando errei o caminho e passei na frente de um museu, muito bonito, na qual li a frase da foto que postei aqui.
A frase me ajudou – e muito - a refletir numa maneira de cuidar do meu cérebro inflamado... Espero estar no caminho certo! E agradeço ao William Barrett, autor da frase.
As minhas calças de chef? Sim, eu achei um costureiro – tailor - japa que fará a barra pra próxima quinta!
Um beijão a todos!
Maria Amora
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New York, NY, USA
Frase (salvadora) do dia
domingo, 18 de setembro de 2011
AHAAAA!! A Mice / Mouse / Rat Trap!!!
Problemas - Learning how to solve them!
Hoje eu vou tocar num assunto ruim. Eu achei que demoraria um pouco pra falar nele, mas infelizmente ele acelerou na minha direção.
É tarde aqui e eu já deveria ter dormido. Mas por que, em plena véspera de início de aulas, eu estou aqui no computador digitando?
Poderia ser ansiedade. Seria muito humano, já que esperei por 8 anos para vir à NYC fazer este curso.
Outra possibilidade seria o meio litro ingerido às 22:00 de Kambucha, um tipo de chá de gengibre que eu comprei numa lojinha de orgânicos e Yoga aqui do lado (Que parece – descobri um pouco tarde - ser estimulante/energético).
Ainda, um terceiro motivo seria a dor de garganta, que começou depois da super bicicletada do sábado.
Todos esses seriam bons e justificáveis razões para a falta de sono, na minha opinião.
Mas meu sono é pesado, e é muito difícil abalá-lo. Hoje eu tenho um problema de verdade que quero dividir com vocês, mas pra isso preciso voltar um pouco no tempo.
Sempre que pensava em morar em NYC, lembrava-me da possibilidade de ter que lidar sozinha com insetos, baratas e eles, os mais assustadores: Os ratos.
Muito embora eu more sozinha já há bastante tempo, quando qualquer um desses insetos (ratos não estavam envolvidos) me ameaçavam, eu tinha a quem chamar (E meu salvador, quase sempre, era meu irmão que nunca se negou a ajudar-me). Tenho que fazer justiça e homenagear também uma grande amiga, capaz de matar até saruê e ainda minha mãe, que nunca se amedrontou com baratas e nem com ratos.
Em NYC existem ratos. Muitos ratos. Alguns dizem que eles estão em número maior do que os habitantes humanos de Manhattan. Em alguns episódios, eu encontrei com eles em visitas anteriores. Os vi de longe no Metrô, nas ruas... Me apavorei em todas as vezes! Onde estariam as tartarugas ninjas nessa hora?
Porque ratos são assustadores. E quando eles aparecem, até os voluntários matadores de baratas, escafedem-se!
Bem, todo crescimento e evolução requer um tantinho (às vezes um tantão) de sofrimento e de superação. E eu estou aqui, exatamente neste momento, buscando essa superação.
Um pequeno rato visitou meu quarto na noite de hoje. Meu irmão, minha amiga matadora de saruês, minha mãe heroína, nenhum deles estava aqui. Estranhamente, estou feliz, pois o episódio também me fez descobrir a gentileza novayorkina (às vezes rara) e talvez tenha me dado os primeiros amigos aqui na residência.
Fui ajudada.
O rato não morreu porque parece ser mais inteligente que nós todos. Ele também não está mais aqui no quarto e eu já tomei precauções para que não volte mais.
E a vida prossegue.
Beijos e boa noite a todos!
Maria Amora.
É tarde aqui e eu já deveria ter dormido. Mas por que, em plena véspera de início de aulas, eu estou aqui no computador digitando?
Poderia ser ansiedade. Seria muito humano, já que esperei por 8 anos para vir à NYC fazer este curso.
Outra possibilidade seria o meio litro ingerido às 22:00 de Kambucha, um tipo de chá de gengibre que eu comprei numa lojinha de orgânicos e Yoga aqui do lado (Que parece – descobri um pouco tarde - ser estimulante/energético).
Ainda, um terceiro motivo seria a dor de garganta, que começou depois da super bicicletada do sábado.
Todos esses seriam bons e justificáveis razões para a falta de sono, na minha opinião.
Mas meu sono é pesado, e é muito difícil abalá-lo. Hoje eu tenho um problema de verdade que quero dividir com vocês, mas pra isso preciso voltar um pouco no tempo.
Sempre que pensava em morar em NYC, lembrava-me da possibilidade de ter que lidar sozinha com insetos, baratas e eles, os mais assustadores: Os ratos.
Muito embora eu more sozinha já há bastante tempo, quando qualquer um desses insetos (ratos não estavam envolvidos) me ameaçavam, eu tinha a quem chamar (E meu salvador, quase sempre, era meu irmão que nunca se negou a ajudar-me). Tenho que fazer justiça e homenagear também uma grande amiga, capaz de matar até saruê e ainda minha mãe, que nunca se amedrontou com baratas e nem com ratos.
Em NYC existem ratos. Muitos ratos. Alguns dizem que eles estão em número maior do que os habitantes humanos de Manhattan. Em alguns episódios, eu encontrei com eles em visitas anteriores. Os vi de longe no Metrô, nas ruas... Me apavorei em todas as vezes! Onde estariam as tartarugas ninjas nessa hora?
Porque ratos são assustadores. E quando eles aparecem, até os voluntários matadores de baratas, escafedem-se!
Bem, todo crescimento e evolução requer um tantinho (às vezes um tantão) de sofrimento e de superação. E eu estou aqui, exatamente neste momento, buscando essa superação.
Um pequeno rato visitou meu quarto na noite de hoje. Meu irmão, minha amiga matadora de saruês, minha mãe heroína, nenhum deles estava aqui. Estranhamente, estou feliz, pois o episódio também me fez descobrir a gentileza novayorkina (às vezes rara) e talvez tenha me dado os primeiros amigos aqui na residência.
Fui ajudada.
O rato não morreu porque parece ser mais inteligente que nós todos. Ele também não está mais aqui no quarto e eu já tomei precauções para que não volte mais.
E a vida prossegue.
Beijos e boa noite a todos!
Maria Amora.
Local:
New York, NY, USA
As fotos estão começando a chegar... Boa semana a todos! Maria Amora
Bicicletei Nova York (quase) inteira
Aproveitando a presença dos meus amigos temporários que estão curtindo umas férias por aqui, propus uma bicicletada pela cidade. Começamos pelo Hudson River park, que é uma ciclovia bem bacana que contorna boa parte de Manhatan. Fomos até o Brooklin, voltamos pelo mesmo Hudson River park, passadinha no memorial do world trade Center, central park, passadinha na Oktoberfest que rolava bonita no parque, Longos minutos perdidos até conseguirmos sair numa saída bem errada, descemos pelo trânsito. Resumo do dia:
Seis horas e meia pedalando (sendo uma parada de 01 hora para o almoço e mais algumas pequenas paradas)
Pelas minhas contas, muitos Kms pedalados (Ia até colocar o quanto acho que pedalamos, mas seria acusada de exagerada)
Umas 15 broncas de pedestres quando subíamos na calçada pra desviar de algum ponto de trânsito entupido
Uma bronca de uma policial quando atravessávamos montados na bike uma área onde era proibido pedalar
Uma longa negociação com porteiros de hotéis para estacionarmos as bikes numa área muuuuiiito movimentada da Broadway. Só queríamos almoçar.
Uma parada pra assistir ao coral de homens gays de NYC cantar “I´m borned this way” da Lady Gaga
Um dorflex pra garantir que eu seja capaz de levantar da cama amanhã
A decisão de que preciso de uma bike por aqui!
Beijos a todos;
Maria Amora
Seis horas e meia pedalando (sendo uma parada de 01 hora para o almoço e mais algumas pequenas paradas)
Pelas minhas contas, muitos Kms pedalados (Ia até colocar o quanto acho que pedalamos, mas seria acusada de exagerada)
Umas 15 broncas de pedestres quando subíamos na calçada pra desviar de algum ponto de trânsito entupido
Uma bronca de uma policial quando atravessávamos montados na bike uma área onde era proibido pedalar
Uma longa negociação com porteiros de hotéis para estacionarmos as bikes numa área muuuuiiito movimentada da Broadway. Só queríamos almoçar.
Uma parada pra assistir ao coral de homens gays de NYC cantar “I´m borned this way” da Lady Gaga
Um dorflex pra garantir que eu seja capaz de levantar da cama amanhã
A decisão de que preciso de uma bike por aqui!
Beijos a todos;
Maria Amora
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Brooklin Bridge,
Hudson River Park
sábado, 17 de setembro de 2011
Rumo ao topo
Na sexta foi o dia de rodar NYC pra conferir se tudo estava no lugar ainda.
Andei da minha residência, que fica lá embaixo (sou uma Downtown girl) até a Columbus Circus, na altura da 59th street. Lá fiz um dos meus programas preferidos: almocei no Buffet do Whole Foods, que é uma rede de supermercado de produtos orgânicos.
No caminho parei na Public Library, que eu nunca tinha visitado. Tudo me encantou no cenário do filme onde NY é coberta por neve, após uma chuva torrencial. A beleza do prédio, a organização em todos os setores. Demais. Vou cuidar de fazer uma carteirinha e vou procurar por algo para estudar porque, com um lugar daqueles, dá pra pensar em iniciar um doutorado, continuar para o pós-doutorado ou qualquer coisa que me obrigue a passar horas diárias lá.
Na volta meus pés estavam reclamando. Pudera! Fui fazer essa caminhada de sapatilha!! E fui voltando bem devagar, já separada dos meus amigos brasileiros, perdidos nas lojas do caminho.
Há pouco tempo soube que a lavagem a seco deixa a roupa com componentes de grande potencial cancerígeno e, por isso, não é recomendável fazê-la. Não me importei e nem pensei sobre o assunto na época. Aqui em NY multiplicam-se as lavanderias que prometem lavar nossas roupas com produtos orgânicos, sem química. Pela quantidade de lavanderias que vi, as pessoas aqui levam isso a sério. Organic cleaning.
Quando cheguei à minha residência, tratei de agilizar minha mudança para o “new room”. Pela primeira vez, aqui em NYC, subi na vida: do quinto para o décimo sexto andar. A mudança rendeu dois suspiros: um quando abri a janela e vi o empire state building e o prédio da Chrysler bem ali no meio de tantos outros e o segundo quando o dia se foi e esses mesmos prédios iluminaram-se.
Beijos a todos,
Maria Amora
Andei da minha residência, que fica lá embaixo (sou uma Downtown girl) até a Columbus Circus, na altura da 59th street. Lá fiz um dos meus programas preferidos: almocei no Buffet do Whole Foods, que é uma rede de supermercado de produtos orgânicos.
No caminho parei na Public Library, que eu nunca tinha visitado. Tudo me encantou no cenário do filme onde NY é coberta por neve, após uma chuva torrencial. A beleza do prédio, a organização em todos os setores. Demais. Vou cuidar de fazer uma carteirinha e vou procurar por algo para estudar porque, com um lugar daqueles, dá pra pensar em iniciar um doutorado, continuar para o pós-doutorado ou qualquer coisa que me obrigue a passar horas diárias lá.
Na volta meus pés estavam reclamando. Pudera! Fui fazer essa caminhada de sapatilha!! E fui voltando bem devagar, já separada dos meus amigos brasileiros, perdidos nas lojas do caminho.
Há pouco tempo soube que a lavagem a seco deixa a roupa com componentes de grande potencial cancerígeno e, por isso, não é recomendável fazê-la. Não me importei e nem pensei sobre o assunto na época. Aqui em NY multiplicam-se as lavanderias que prometem lavar nossas roupas com produtos orgânicos, sem química. Pela quantidade de lavanderias que vi, as pessoas aqui levam isso a sério. Organic cleaning.
Quando cheguei à minha residência, tratei de agilizar minha mudança para o “new room”. Pela primeira vez, aqui em NYC, subi na vida: do quinto para o décimo sexto andar. A mudança rendeu dois suspiros: um quando abri a janela e vi o empire state building e o prédio da Chrysler bem ali no meio de tantos outros e o segundo quando o dia se foi e esses mesmos prédios iluminaram-se.
Beijos a todos,
Maria Amora
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arriving
A CHEGADA
Coloquei meus pés em solo novayorkino por volta das 18 hrs...
Tempo para passar na imigração, pegar mala, contratar Van e por volta das 20:00 estava cruzando uma das pontes – que não me lembro o nome agora – paralela à ponte do Brooklin, que podia ser vista à minha direita com suas luzes e contornos tão famosos.
Dessa vez tive sorte, fui a penúltima a ser deixada na minha residência. As primeiras impressões são boas... Muito embora o prédio de 17 andares tenha sido construído em 1929, seu carpete, que deve datar da mesma época, não me causou alergia o que me faz concluir que o sistema de controle de ácaros americano é o melhor do mundo!
Fui colocada em um quarto temporário, simples mas muito bom, até que o meu “definitivo” pelos próximos 3 meses, seja liberado. Isso deve acontecer na sexta-feira.
Entrei no quarto, tomei banho, conectei a net um pouquinho e caí na cama... Tinha fome e sede, uma vez que a única refeição “saudável” que tinha tido durante o dia havia sido minha vitamina de Açaí (vai deixar saudades) com banana, leite de soja e linhaça, que tomei pela manhã, na casa da minha mãe. Comi no avião, mas não posso considerar que tenha sido uma refeição, e fechei o dia com um salgadinho que comprei no aeroporto. Escolhi o que considerei menos maléfico, na embalagem dizia: “60% menos gorduras”. Enquanto comia, concluí: “60% menos gordura, comparado a um torresmo frito”. Dormi em completo silêncio, corrigindo, apenas com o som de ambulâncias, característico de NY, que em nada atrapalhou meu sono.
Acordei às 7:15, horário do Brasil, aqui estamos com uma hora a menos. Tomei banho e desci pra conferir meu “café da manhã incluso”, sem muita expectativa. E não é que me surpreendi? O breakfast é excelente! Boas opções, e se eu tiver auto-controle, posso até comer bem.
Como era meu primeiro dia, e eu estava “Hungry” esqueci do auto controle e pedi tudo que tinha direito:
-uma maçã verde gigante
- oatmeal (A velha e saudável papinha de aveia)
- 2 sachês de mel
- 1 rabanada (acredite se quiser) que peguei achando que era pão com manteiga
- 1 leite com café
- 1 omelete com mushrooms (Os cogumelos bonitões americanos)
Quando provei minha rabanada disfarçada de pão-com-manteiga, ainda retornei e pedi autorização pra pegar 2 fatias de pão, dessa vez salgado, com manteiga. Fui autorizada.... Como tudo já estava ali mesmo, comi também a rabanada!
Comi tudo isso numa sala de café, que mais parece um salão de baile do tempo do império, rodeada por cerca de 30 mulheres, do mundo inteiro. Isso mesmo. Estou numa residência só para mulheres. Então vou acabar esse post e sair logo pra rua! Até o próximo!!
Coloquei meus pés em solo novayorkino por volta das 18 hrs...
Tempo para passar na imigração, pegar mala, contratar Van e por volta das 20:00 estava cruzando uma das pontes – que não me lembro o nome agora – paralela à ponte do Brooklin, que podia ser vista à minha direita com suas luzes e contornos tão famosos.
Dessa vez tive sorte, fui a penúltima a ser deixada na minha residência. As primeiras impressões são boas... Muito embora o prédio de 17 andares tenha sido construído em 1929, seu carpete, que deve datar da mesma época, não me causou alergia o que me faz concluir que o sistema de controle de ácaros americano é o melhor do mundo!
Fui colocada em um quarto temporário, simples mas muito bom, até que o meu “definitivo” pelos próximos 3 meses, seja liberado. Isso deve acontecer na sexta-feira.
Entrei no quarto, tomei banho, conectei a net um pouquinho e caí na cama... Tinha fome e sede, uma vez que a única refeição “saudável” que tinha tido durante o dia havia sido minha vitamina de Açaí (vai deixar saudades) com banana, leite de soja e linhaça, que tomei pela manhã, na casa da minha mãe. Comi no avião, mas não posso considerar que tenha sido uma refeição, e fechei o dia com um salgadinho que comprei no aeroporto. Escolhi o que considerei menos maléfico, na embalagem dizia: “60% menos gorduras”. Enquanto comia, concluí: “60% menos gordura, comparado a um torresmo frito”. Dormi em completo silêncio, corrigindo, apenas com o som de ambulâncias, característico de NY, que em nada atrapalhou meu sono.
Acordei às 7:15, horário do Brasil, aqui estamos com uma hora a menos. Tomei banho e desci pra conferir meu “café da manhã incluso”, sem muita expectativa. E não é que me surpreendi? O breakfast é excelente! Boas opções, e se eu tiver auto-controle, posso até comer bem.
Como era meu primeiro dia, e eu estava “Hungry” esqueci do auto controle e pedi tudo que tinha direito:
-uma maçã verde gigante
- oatmeal (A velha e saudável papinha de aveia)
- 2 sachês de mel
- 1 rabanada (acredite se quiser) que peguei achando que era pão com manteiga
- 1 leite com café
- 1 omelete com mushrooms (Os cogumelos bonitões americanos)
Quando provei minha rabanada disfarçada de pão-com-manteiga, ainda retornei e pedi autorização pra pegar 2 fatias de pão, dessa vez salgado, com manteiga. Fui autorizada.... Como tudo já estava ali mesmo, comi também a rabanada!
Comi tudo isso numa sala de café, que mais parece um salão de baile do tempo do império, rodeada por cerca de 30 mulheres, do mundo inteiro. Isso mesmo. Estou numa residência só para mulheres. Então vou acabar esse post e sair logo pra rua! Até o próximo!!
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